Acompanhamento Nutricional Especializado para Crianças com Paralisia Cerebral e Outros Transtornos Neurológicos
Nutrição em Neurologia Infantil
Crianças com comprometimento neurológico podem apresentar prejuízos na fala, visão, memória, aprendizagem, habilidades motoras e funcionamento dos músculos.
Os transtornos neurológicos mais comuns observados na infância são a paralisia cerebral, epilepsia e transtornos degenerativos como atrofia medular espinhal (AME) e distrofias musculares.
Esses transtornos frequentemente causam problemas gastrointestinais que podem ser extremamente complexos para gerenciar, principalmente em crianças com comprometimento das habilidades motoras orais de mastigação e deglutição (disfagia orofaríngea). Tais condições podem levar a uma ingestão calórica insuficiente e a um amplo espectro de complicações gastrointestinais e nutricionais que podem resultar em piora das condições clínicas, levando a infecções respiratórias e surgimento de lesões por pressão.
Adaptações da dieta
O atendimento nutricional visa garantir o consumo alimentar adequado e seguro para a recuperação e manutenção do estado nutricional, por meio da modificação da consistência dos alimentos, fortificação e suplementação.
Quando necessário, o ajuste da alimentação também pode ser feito com o uso de vias alternativas de alimentação, como sonda ou gastrostomia.
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Epilepsia farmacorresistente e dieta cetogênica
Crianças com epilepsia refratária a medicamentos (ou epilepsia farmacorresistente) podem se beneficiar da dieta cetogênica para o controle das crises epiléticas.
A dieta cetogênica é uma dieta rica em gorduras, adequada em proteínas e pobre em carboidratos. Ela é indicada no tratamento da epilepsia de difícil controle, em pacientes que não respondem à terapia com 2 ou mais medicações antiepilépticas.
O objetivo da dieta cetogênica é provocar a elevação dos corpos cetônicos no sangue (estado de cetose), que passam a ser utilizados como fonte de energia pelo cérebro e demais órgãos do organismo.
A dieta induz, por meio de mecanismos ainda não totalmente esclarecidos, um efeito neuroprotetor e a redução das crises epilépticas. Cerca de 50% dos pacientes em dieta cetogênica apresentam redução de aproximadamente de 50% das crises epilépticas, e 10 a 15% ficam livres de crises, o que melhora muito sua qualidade de vida e contribui para seu desenvolvimento motor e cognitivo.
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