Nutrição no Alzheimer e demências
A relação entre alimentação e saúde cerebral é cada vez mais reconhecida como um fator crucial na prevenção de distúrbios cognitivos, incluindo Alzheimer e demências.
Nutrientes específicos desempenham papéis importantes na proteção das células cerebrais, na redução da inflamação e na promoção da comunicação eficaz entre neurônios.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta as habilidades cognitivas (capacidade de pensar, aprender e compreender) e, em estágios avançados, afeta também as habilidades motoras.
Para aqueles afetados por Alzheimer e demências, os desafios nutricionais são frequentemente complexos.
Dificuldades de deglutição (disfagia), alterações nos hábitos alimentares e a possibilidade de esquecimentos relacionados às refeições podem contribuir para a perda de peso, sarcopenia (perda de massa e força muscular) e desnutrição. E ainda, a disfagia leva a engasgos e maior risco de broncoaspiração de líquidos e alimentos, causando pneumonias.
Adaptações Personalizadas na Alimentação
Manter uma nutrição adequada é fundamental para preservar a saúde cognitiva e a funcionalidade física em pessoas com Alzheimer e demências, e cada indivíduo nessas condições possui necessidades alimentares específicas.
Em conjunto com os cuidadores e familiares, é elaborado um plano alimentar individualizado. Esse plano alimentar leva em conta as preferências alimentares do paciente e visa garantir a ingestão adequada de todos os nutrientes necessários para a preservação das funções cerebrais e físicas. Ainda, são fornecidas estratégias para adaptar a consistência dos alimentos às restrições físicas, condições de deglutição e particularidades de cada estágio da doença, garantindo que a alimentação não seja apenas nutricionalmente completa, mas também segura e atraente.
O objetivo final é a melhoria da qualidade de vida e promoção do bem-estar em meio a essas condições desafiadoras, não somente do paciente como também dos familiares e cuidadores.
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